quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fenneart - Recife/PE


A beleza do artesanato nordestino e de outras regiões do País poderá ser vista de perto, em Pernambuco, durante a Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Feneart), que será realizada no Centro de Convenções, em Olinda, entre os dias 4 e 13 de julho. O evento promete movimentar cerca de R$ 20 milhões.São esperados mais 220 mil visitantes durante os dez dias do evento.
Serão 770 estandes para abrigar as obras de 3.200 expositores, entre eles, representantes de 20 países.Durante a feira, os visitantes terão a oportunidade de participar, gratuitamente, de oficinas de artesanato e acompanhar desfiles e shows com artistas pernambucanos.Os artesãos - tópico escolhido para receber uma homenagem especial durante o evento - passaram por uma seleção para participar da feira. É que, além de diversificação, os organizadores do evento querem garantir a qualidade das obras que estarão à venda.

A entrada para a Feneart vai custar R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 para estudantes, professores e pessoas com mais de 60 anos. O evento contará com uma praça de alimentação de 2 mil metros quadrados, e a área de estandes terá 5 mil metros quadrados a mais do que em 2007.Para que os visitantes e compradores possam usufruir a feira com mais conforto, será disponibilizado um serviço inédito de guarda-volumes, carregadores credenciados, embalagem e transporte de mercadorias. Através de parceria firmada com o cartão de crédito Hipercard, expositores poderão oferecer parcelamento em até 10 vezes nos seus produtos.
Data: de 04 a 13 de julho
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Horário de funcionamento: das 14h às 22 horas (nos dias 11, 12 e 13, a FENEARTE funcionará das 10h às 22h)
Eu estarei presente a convite do Sebrae/PE participando do Projeto Comprador!
Trarei todas as novidades!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Artesanato


A palavra artesanato é um neologismo francês — artisanat, usado pela primeira vez em um artigo de Julião Fontgne, publicado pela “La Gazette des Métiers”, de Estrasburgo, França, em 1920.

É uma atividade que remota dos povos primitivos, atravessou a antiguidade e que teve na Idade Média o seu apogeu, “marcando uma fase de história do trabalho como Era do Artesanato”.
No nosso século, a sua importância despontou em 1930, quando em Roma, reuniram-se 14 países europeus no 1 o Congresso Internacional de Artesanato, evento este realizado periodicamente até hoje.

O advento do progresso industrial em nada abalou esta atividade; pelo contrário, ocorreu uma valorização e uma ampliação do setor, passando a ter um destacado papel em economias altamente industrializadas como a norte-americana, a sueca, a alemã, a canadense, a inglesa, entre outras.

É hoje em dia uma fonte de divisas para países como o México, a Índia, a Tailândia, a Coréia e as Filipinas, que mantém um permanente comércio com os países industrializados. Os Estados Unidos destacam-se como o maior importador do mundo, seguido pelo Canadá, Alemanha, Suíça e Inglaterra.

As características básicas do Artesanato evidenciam ser uma atividade do tipo industrial, de natureza econômica típica. O seu processo de produção não comporta produção em série; o seu produto final pode ser padronizado, porém deverá conservar toda uma originalidade, típica de um trabalho manual.

O executor desta atividade é o artesão, que participa de todas ou quase todas as fases do processo produtivo. A sua base de produção é domiciliar ou em oficinas localizadas em centros associativos de produção. É portanto um trabalho autônomo, sem vínculo empregatício, onde todos participam do resultado final obtido na comercialização das peças.

O contexto cultural é a base da função artesanal. O artesanato inexiste fora de seu meio, onde os hábitos, os costumes, as tradições, os conhecimentos e as experiências, geram as condições para a sua origem e existência. Quando este contexto cultural é agredido, a função artesanal passa a sofrer uma descaracterização. Esta agressão é praticada por indução das normas de comercialização: a produção deve ser feita para atender exclusivamente as regras do mercado, que solicita mercadoria barata, fácil de vender, de embalar e de transportar.

O artesanato é um segmento cultural rico, com suas raízes na vivência cotidiana do homem. Apresenta-se, sem dúvida alguma, como a manifestação mais fiel da cultura de um povo, sua força expressiva, sua fonte vivificadora de inspiração. Caracteriza-se como uma arte ingênua, basicamente não acadêmica, fundamentada em técnicas tradicionais e ligada à toda uma tradição nativa livre de influências externas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Bonecas de Caruaru



"Originada na formação da cidade, a Feira de Caruaru está instalada no Parque 18 de Maio, que possui 40 mil m2 e divide-se em três principais seguimentos: a Feira do Artesanato, a Feira da Sulanca e a Feira Livre. Numa das maiores feiras ao ar livre do mundo, o turista fica fascinado com tanta diversidade, com a manifestação popular e com a gastronomia exótica. Feira do Artesanato A Feira do Artesanato é a que chama mais a atenção do visitante. É nela que concentram-se todos os tipos de artes manuais produzidas por artistas que utilizam o barro, madeira, pedra, metal, palha, coco, cordas, couro, rede, bordados, lã, latas, como matéria-prima. Nela, o turista pode apreciar as peças já acabadas ou sendo produzidas pelas mãos dos artesãos.


A feira funciona diariamente, das 8h às 17h. Feira da Sulanca A Feira da Sulanca, a mais famosa, destina-se mais a comerciantes de outras localidades que vão a Caruaru em busca de roupas a bons preços para revender. São mais de 10 mil barracas que atendem, em média, mais de 40 mil pessoas por feira, com um giro de capital superior a R$ 1 milhão. Pela grandiosidade, a feira tem um horário especial e é aberta somente às terças-feiras. Às 3h de terça, a feira é aberta para a organização das barracas, ou bancos, como são chamados. Às 5h, é a feira começa a funcionar de fato. Feira Livre Já na Feira Livre é possível encontrar flores, panelas, calçados, roupas, raízes e ervas, e a Feira do Troca-troca, onde não se usa dinheiro.


Tudo é trocado em negócios que chegam a ser, no mínimo, estranhos: aves são trocadas por discos, relógios por rádios, bicicletas por animais etc. "

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Ronaldo Fraga - SPFW


Ele estudou em Londres e em Nova York e é conhecido como estilista "mineiro". Mas Ronaldo Fraga é mesmo é brasileiro. Provavelmente, o estilista mais brasileiro do Brasil. Talvez por esta característica, aliada ao talento vindo da combinação sempre misteriosa de intuição criativa com técnica bem apreendida, os desfiles de Fraga emocionem tanto. Em tempos de globalização, ele festeja a cultura do país, e delicadamente revela quem somos. E como somos bonitos.


Para comemorar o aniversário de 25 coleções, Ronaldo Fraga olhou para trás, lembrou do primeiro emprego que teve, numa loja de tecidos, e resolveu homenagear a essência das roupas, ou como ele mesmo chama brejeiramente no texto de apresentação da coleção, os "panos".


Numa passarela de almas de roupas como que descarnadas de seus corpos (os tecidos), feitas de transparente tule branco, pendurada em árvores também brancas, o tributo aos tecidos, às raízes brasileiras e à roupa que não só é usada para vestir mas para falar, começou.
Os muitos vestidos de Ronaldo Fraga travam uma conversa assim: dão espaço para o corpo mexer, mas gostam de imprimir sua personalidade em volumes que aparecem inflados, como nas costas do vestido uva, com bordadinhos de flores do mesmo tecido. Os bordados, aliás, remetem à qualidade do trabalho artesanal nacional, e aparecem em paetês que, espaçados, desenham e iluminam as peças de maneira diferente. O comprimento é aquele que o estilista gosta, quase sempre levemente abaixo do joelho.


Nas estampas, texturas e padronagens, o xadrezinho quase caipira, os bordados com tecido formando quadradinhos, as bolinhas do tecido furadinho dialogam com a modelagem que poderia lembrar, pela sofisticação de várias das construções, os estilistas japoneses, não fossem usadas apenas como veículo para exprimir o Brasil das festas juninas, do forró, dos interiores, da cultura popular, do Caetano Veloso da trilha sonora, também inteira tocada ou cantada na língua que o país inteiro entende. A mesma língua que a moda de Ronaldo Fraga quer falar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Cia Marítima - SPFW


Com uma megaprodução instalada na marquise do Parque do Ibirapuera, a Cia. Marítima encerrou a programação desta quarta-feira (18) do São Paulo Fashion Week, evocando a Londres hippie dos anos 70 e com presença da top tcheca Karolina Kurkova.

Estrela da noite, Karolina Kurkova abriu a apresentação, com biquíni em estampa art nouveau e colete em tons de verde e roxo. Os coletes, aliás, permearam a coleção em diferentes tamanhos e estampas.

A nova coleção da Cia. Marítima buscou referência na Londres hippie da década de 70, com destaque especial para a loja Biba, ícone da moda na época. A inspiração era gritante nos vestidões esvoaçantes em tie-dye - usado em diferentes padronagens, também nos biquínis e maiôs - e peças únicas como macacões levinhos com estampa floral, de volume amplo e ombros à mostra, como o desfilado por Viviane Orth. As estampas de animais também tiveram bom destaque na coleção, ilustrando tanto maiôs, como biquínis, coletes e vestidos, em variadas cores e padronagens, da zebra à onça.

A moda praia da grife veio mais comportada, dando destaque ao busto, com biquínis de top triangular, faixas, alças largas, transpassados. Para as calcinhas, a idéia de Benny Rosset, diretor da grife, era agradar a todos os gostos, mantendo a parte de trás mais alta e da frente reta. Argolas douradas e quadrados de acrílico preto detalhavam algumas peças, fazendo vezes de amarras laterais ou alças.

Já os maiôs vieram predominantemente maiorzinhos, cobrindo bem o corpo das mulheres, em versões tomara-que-caia ou até cobrindo os ombros.
O destaque, no entanto, fica para o modelo engana-mamãe estampado, todo cheio de recortes.O time de modelos da grife incluiu, além da internacional Kurkova, as tops brasileiras Ana Cláudia Michels, Fernanda Motta e Samira Bento.

terça-feira, 17 de junho de 2008

II Congresso Internacional de Decoração e Design


A Amide - Associação Mineira de Decoradores de Nível Superior, realizará no período de 26 a 28 de junho de 2008 o II Congresso Internacional de Decoração e Design, cobrindo uma lacuna do seguimento de decoração.
A ação itinerante de realizar eventos nas cidades do Estado de Minas Gerais é hoje um forte objetivo da Amide, na busca do resgate das raízes e riquezas das cidades mineiras. Após o sucesso do ano anterior a cidade de Araxá foi novamente contemplada para sediar o II Congresso Internacional de Decoração e Design - CIDD AMIDE.

A programação, rica e dinâmica em todos os seus temas, conta com a presença de palestrantes internacionais e nacionais, profissionais de destaque e será complementada com o encanto e delícias do artesanato e manifestações culturais locais.


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Namoradeira


É uma boneca grande, que pode ser de várias nacionalidades, e que só possui cabeça, ombros, braços e busto. Um dos seus braços fica apoiado em uma superfície plana e o outro leva a mão ao rosto, em sinal de espera. Elas imitam aquelas mulheres que ficavam na janela esperando para serem vistas.

Nas janelas, as bonequinhas coloridas lembram um hábito antigo, que os moradores de Minas Gerais conhecem bem. Essa é uma cena típica das cidades do interior. As mulheres costumam ficar nas janelas pra ver o movimento nas ruas e esse também é um jeito simpático de dar boas-vindas aos turistas. Com todo o charme das namoradeiras, fica difícil resistir. Pensativas, delicadas, com trança, são irressistíveis.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pure - Fashion Rio






Primeiro desfile desta quinta, 12, no Fashion Rio , o Rio Moda Hype trouxe um breve panorama de jovens estilistas de todo o Brasil. Desfilaram seis marcas de diferentes regiões: Adpac (Rio de Janeiro), Stefania (Brasília), Pure (Belo Horizonte), Orichua (Florianópolis), Tarcisio Almeida (Salvador) e R.Groove (Rio de Janeiro).

As coleções tinham temas diversos. Da Adpac veio a idéia de uma quarta dimensão, aquela em que as crianças brincam com seus amigos imaginários. A partir deste universo lúdico, a estilista Adriana Pacheco colocou na passarela modelos com colares de brinquedos como dominós e roupas em tons leves. Adriana veste homens e mulheres com macacões em estampa multicolorida que também aparece na bolsa, na mochuila e na pochete tipo caixa que aparece na passarela.

Já a Stefania e a Pure brincam com formas abaloadas. As roupas das duas marcas trazem detalhes nas costas que, ora parecem capuzes, ora parecem casulos. A Stefania brinca com a visão em estampas de olhos e outras de olhos biônicos, como os do robozinho do “Big Brother”. As mesmas formas ‘disformes’ das costas surgem nos modelos da Pure. A marca lança mão da concentração de tecidos em peças plissadas e cheias de pences em que tecidos lisos se combinam.

A marca mineira Pure é formado por Julia Valle, estilista da marca, Caio Alvi, designer de calçados e acessórios, e Thiago Leão, designer de bolsas e acessórios. O Trio criou a grife em janeiro de 2008 e já começou bem. De cara foram logo selecionados para participarem da edição de verão 2009 do Rio Moda Hype. "A coleção foi criada para ser enviada a eventos de novos talentos no eixo Rio-São Paulo", explica Thiago, que conversou com o Chic. "Sempre houve uma expectativa em relação a isso, sabíamos que coleção era bonita e bem pensada".

A Pure buscou inspiração na Mesopotâmia, após o inicio das grandes navegações. Leques, madeira, cordas e persianas foram eleitos os elementos chave. A cartela de cores passa por tons de areia, especiarias (canela, café, cravo, pimenta), nuances de madeira (onde se inserem os alaranjados, amarelos, amarronzados), água e os inevitáveis off-white e preto. Como estamparia, patchworks de padrões clássicos e imagens extraídas de veios da madeira. O shape é solto e com cortes retos e apresenta uma leve desconstrução na modelagem das peças, tanto para os homens quanto para as mulheres, onde regiões do tronco sofrem ampliações afastando ainda mais o tecido do corpo.
Parabéns Thiago!
Sucesso!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Beatriz Milhazes


Beatriz Ferreira Milhazes (Rio de Janeiro RJ 1960).

Pintora, gravadora, ilustradora, professora. Formada em comunicação social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, inicia-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage em 1980, onde mais tarde leciona e coordena atividades culturais. Além da pintura dedica-se também a gravura, e a ilustração.

De 1995 à 1996 cursa gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e em 1997 ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton.

Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais.

Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), à padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Entre 1997 e 1998, é artista visitante em várias universidades dos Estados Unidos.

A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova York.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Final de semana - Fashion Rio




A primavera/verão 2009 não vai ser tão "over" quanto aquela que passou. Pelo menos se depender das primeiras grifes a desfilarem na 13ª edição do Fashion Rio, neste domingo, 8, as saias e vestidos não estavam mais tão curtas, as maxi-bolsas desapareceram- e o que se viu foi a predominância de tons pastéis. Mas os babados, as mangas românticas, as saias godês e os shorts balonês continuam com mais força do que nunca.

Thais Losso fez um desfile desapegado das tendências mundiais, mas inspirado em ícones latino-americanos, como Frida Kahlo, Sônia Braga e a personagem venezuelana "Bete, a feia". A estilista se apresentou no meio da Marina da Glória, no espaço destinado as exposições do Fashion Container. Ficou um pouco confuso, porque, como não havia passarelas nem cadeiras como nos desfiles tradicionais, convidados e jornalistas amontoavam-se para assistir a cada entrada das modelos.

A Virzi veio com uma coleção feminina e jovial, inspirada na boneca de madeira russa matrioshka, constituída de uma série de bonecas dentro de bonecas. "Parti da idéia do labirinto que permeia esse universo de muitas mulheres que existem em uma: fragmentos de mãe, menina e mulher, que estão lado a lado no meu cotidiano", sintetizou a estilista Marcella Virzi.

A grife Santa Ephigênia fez um desfile inspirado na Copacabana dos anos 70. Num cenário que lembrava um piquenique no parque, as modelos desfilaram vestidos e saias fluidas numa atmosfera de sonho e romantismo. Segundo o estilista Luciano Canale, a idéia era criar uma coleção "sofisticadamente despretensiosa".

No Fashion Contêiner, cinco estilistas expuseram suas criações. Thais Losso usou o espaço de dois contêineres para recriar a casa de Bete, a Feia. Claudia Kopke e Lucinha Karabitchevsky, da 2K2, apresentaram roupas feitas com um material chamado Tyvek. Totalmente recicláveis, as peças cinza foram confeccionadas para a ópera Fidelio, de Beethoven, e as brancas foram criadas para serem vendidas na loja.

As gêmeas Ana e Juliana Suassuna, de 28 anos, exibiram peças-piloto em algodão cru do que irá se transformar na primeira coleção da Muggia. Juliana, que é coordenadora de estilo da Osklen, disse que não tem a intenção de se pautar pelo calendário da moda, nem de fazer desfiles. "Quero que a nossa marca tenha o seu tempo e o seu estilo, Nossas peças são quase artesanais e são praticamente únicas", disse ela.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Destaque mineiro - Fashion Rio


Neste Fashion Rio terá uma estréia que eu estou torcendo muito: a Pure. A Pure é formada pelo trio Caio Alvi, Julia Valle e Thiago Leão, que fazem sua estréia no próximo dia 13 no Rio Moda Hype, programa de novos talentos do Fashion Rio.

Para quem não conhece, a Pure existe desde janeiro, e seu perfil é a tradução exata do que seria um shake dos três estilistas, ou seja, vintage com moderno. "Com personalidades diferentes, quem conhece os três consegue facilmente enxergar um pouco deles em cada peça", reforça Renata Alves, assessora de comunicação da new label. P

Por trás do estilo, existe uma grande pesquisa de formas e volumes, que amarra as idéias. A intenção é atingir um público que tem informação e, por isso, exige conforto, qualidade e design. Para chegar ao Moda Hype, a Pure participou de um processo seletivo no qual o Fashion Rio selecionaria quatro novas marcas para integrar o casting de novas estilistas. A seleção era aberta tanto para brasileiros quanto estrangeiros. O processo consistia em envio de croquis e peças de roupas, além de fotos, release de coleção e informação sobre a marca.


Sucesso e boa sorte!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Fashion Rio



Repensar, reciclar, renovar.

Moda e responsabilidade ambiental formam o casamento perfeito que o Fashion Rio vai levar para a Marina da Glória. Aliando a moda à tecnologia da reciclagem, a 13º edição do Fashion Rio acontece de 7 a 13 de junho na Marina da Glória.

Mais de 40 grifes sobem às passarelas para apresentar as coleções primavera/verão 2008-2009. Para o line up principal, esta edição traz a estréia da grife Espaço Fashion, além da volta de Carlos Tufvesson, que não desfilava em passarelas cariocas há quatro anos. Entre os novos talentos, as novidades são a Koolture e as Filhas de Gaia.

Para a estrutura deste Fashion Rio, estão sendo escolhidos materiais ecologicamente corretos.

Nesta edição serão apresentados designers que em suas instalações nos containers, que serão utilizados na peaça central como arte, design e arquitetura.
Segue a agenda:

Dia 07 de Junho – Sábado
17:00 – Coletiva de Imprensa – Marina da Glória
18:00 – Specular – Marina da Glória
19:30 – Lilica Ripilica – Salão Copacabana
20:30 – Rita Wainer – Salão Ipanema

Dia 08 de Junho – Domingo
16:30 – Thais Losso – Fashion Container
17:00 – Inauguração Exposição Fashion Container – Muggia, Soul Seventy, Rita Wainer, Thais Losso – Marina da Glória
18:00 – Virzi – Salão Copacabana
19:00 – Santa Ephigênia – Salão Ipanema
20:00 – Totem – Salão Corcovado
21:30 – Walter Rodrigues – Pão de Açúcar

Dia 09 de Junho – Segunda-feira
16:00 – Têca – Salão Copacabana
17:00 – Mara Mac – Salão Corcovado
18:30 – Alessa – Salão Ipanema
19:30 – Salinas – Salão Pão de Açúcar
20:30 – Drosófila – Salão Copacabana
21:30 – Tng – Salão Corcovado

Dia 10 de Junho – Terça-feira
10:00 – Abertura Fashion Business – Marina da Glória
10:00 – Tessuti – MAM
15:30 – Novos Estlistas: Homem de Barro e Filhas de Gaia – Salão Ipanema
16:30 – Apoena – Salão Copacabana
17:00 – Soul Seventy – Fashion Container
18:00 – Eliza Conde – Salão Ipanema
19:30 – Maria Bonita Extra – Salão Pão de Açúcar
20:30 – Victor Dzenk – Salão Copacabana
21:30 – Cavendish – Salão Corcovado

Dia 11 de Junho – Quarta–feira
15:00 – Novos Estilistas: Giulia Borges e Koolture – Salão Ipanema
16:00 – Coven – Salão Copacabana
17:00 – Luiza Bonadimam – Salão Corcovado
18:30 – Graça Ottoni – Salão Ipanema
19:30 – Juliana Jabour – Salão Copacabana
20:30 – Carlos Tufvesson – Salão Corcovado
21:30 – Cantão – Salão Pão de Açúcar

Dia 12 de Junho – Quinta–Feira
15:30 – Rio Moda Hype – Salão Corcovado
17:00 – Kylza Ribas – Salão Ipanema
18:00 – Chiaro – Salão Copacabana
19:30 – Lenny – Salão Pão de Açúcar
20:30 – Elisa Chanan – Salão Ipanema
21:30 – Sandpiper – Salão Corcovado

Dia 13 de Junho – Sexta – Feira
15:00 – Coletiva de imprensa Fashion Business – Auditório Fashion Business
15:30 – Rio Moda Hype – Salão Copacabana
17:00 – Luciana Galeão – Salão Ipanema
18:30 – Espaço Fashion – Salão Corcovado
19:30 – Melk Z-Da – Salão Ipanema
20:30 – Ivan Aguilar – Salão Copacabana
21:30 – Redley – Salão Pão de Açúcar

domingo, 1 de junho de 2008

Yves Saint Laurent



Yves Saint Laurent foi um estilista francês. É considerado um dos nomes mais importantes da alta-costura do século XX. Teve mais de quarenta anos de carreira, mais de setenta coleções de alta-costura e uma infinidade de produtos que levam sua marca e são vendidos em toda parte do mundo.

O estilista deixara o mundo da moda, anunciando que se retirava aquando da apresentação de um seu desfile em Janeiro de 2002, de retrospectiva de suas criações - um show de elegância e o fim do glamour que a era YSL emprestava à alta-costura.
Falando sobre seu trabalho, Yves Saint Laurent disse que "A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui."

Sem dúvida, o smoking feminino, apresentado pela primeira vez em 1966 com uma blusa transparente e uma calça masculina, é a marca de Yves Saint Laurent. Depois disso, o traje passou a desfilar em todas as coleções do estilista.

Entre todas as suas criações, "le smoking", como foi chamado, sinalizava uma mudança na forma como as mulheres se vestiriam dali por diante. A liberdade dada por Chanel agora ganhava poder com o novo traje e tudo o que ele representava - uma nova atitude feminina.

Para a inglesa Suzy Menkes, editora do "International Herald Tribune", o smoking foi transformador: "Hoje as mulheres andam normalmente de terno e calças compridas. Isso parece normal, cotidiano, mas na época a mulher era proibida de entrar num restaurante ou num hotel. O smoking, usado até hoje, foi uma provocação sexual, dirigido à mulher que queria ter um outro papel."

Yves Saint Laurent faleceu às 23h10min. em Paris no dia 1 de Junho de 2008.