A palmeira Attalea funifera Martius, conhecida por piaçava ou piaçaba, é espécie nativa e endêmica do sul do Estado da Bahia. O nome vulgar piaçava é de origem tupi, traduzido como “planta fibrosa” com a qual se faz utensílios caseiros. Essa palmeira foi citada na carta de Pero Vaz de Caminha quando do descobrimento do Brasil sem que tenha sido, entretanto, tratado do seu uso. Durante o período colonial as fibras eram procuradas por navegadores de várias nacionalidades para fabricação de cordas utilizadas como amarra de navios, por oferecerem mais segurança às embarcações.
Nas áreas produtoras, centenas de empregos são mantidos nos depósitos de piaçava, onde é feito o seu beneficiamento, assegurando o sustento de muitas famílias. Dessa forma, tem-se a criação de trabalho tanto no meio rural como urbano. Há também dezenas de unidades produtoras de vassouras, espalhadas em vários municípios, agregando um maior valor ao produto.
A piaçaveira, ainda no presente, trata-se de uma riqueza pouco explorada. Nos últimos anos, entretanto, vem crescendo o número de produtores interessados por essa palmeira. É muito raro encontrar um produtor de piaçava querendo vender a sua propriedade, o que já não acontece com aqueles que exploram outras culturas. Não resta dúvidas que essa atividade se constitui numa das melhores opções para a diversificação agro-econômica.
A piaçaveira, ainda no presente, trata-se de uma riqueza pouco explorada. Nos últimos anos, entretanto, vem crescendo o número de produtores interessados por essa palmeira. É muito raro encontrar um produtor de piaçava querendo vender a sua propriedade, o que já não acontece com aqueles que exploram outras culturas. Não resta dúvidas que essa atividade se constitui numa das melhores opções para a diversificação agro-econômica.
E as "eco jóias" ficam um charme feitas de piaçava!