quinta-feira, 31 de julho de 2008

INPI - carta falcatrua




Fui registrar a minha marca no INPI e durante o processo recebi essas cartas e cobranças de uma empresa. Liguei pra essa Associação e me informaram que eles eram do INPI. Eu, ingênua, acreditei!


Há uns 40 dias atrás tive a surpresa que foi um golpe... e hoje estou correndo atrás do prejuízo!


Outras pessoas também caíram nessa mesma falcatrua, vejam nesse blog: http://pap-papear.blogspot.com/2008_03_01_archive.html


Então, cuidado! Já entrei com um processo contra essa empresa no INPI, já notifiquei inclusive a polícia. Mas a empresa soube fazer a coisa muito bem feita....


O INPI me informou que eles não enviam cartas nem cobranças! Tudo é feito pelo site http://www.inpi.gov.br/ .


Fiquem atentos!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Rodadas de Negócios - Sebrae



A Rodada de Negócios é um evento promovido pelo Sebrae que tem como objetivo criar oportunidades para que as empresas negociem seus produtos e/ou serviços e estabeleçam novas parcerias.
Trata-se de um instrumento de marketing dinâmico, cuja principal ferramenta são as reuniões de negócios que colocam em contato direto potenciais compradores e vendedores. Além de negociar seus produtos e serviços, esses empresários poderão realizar parcerias, joint-ventures, sociedades, investimentos, transferência de tecnologia etc.
Como funciona?
Através de reuniões previamente agendadas, oportunidades são geradas por um grupo de empresas âncoras (são empresas de médio a grande porte, com grande potencial comprador). A oferta e/ou demanda dessas empresas irá constituir a base do evento, atendendo às necessidades de um setor específico, o que proporciona maiores chances de concretização de negócios entre as partes interessadas.
O próprio empresário estudará o perfil das empresas âncoras, podendo encontrar entre elas alguma com a qual exista interesse em se reunir. Após essa identificação, elabora-se uma agenda de reuniões, no qual constam horário, o nome da empresa e o número da mesa onde será realizada a reunião.
Geralmente o tempo de reunião vai de 20 a 30 minutos, tempo suficiente para que os empresários apresentem, de forma objetiva, seus produtos, serviços, propostas de parcerias, divulgação de um novo produto/serviço etc., tudo diretamente com a empresa interessada.
Imagine poder mostrar seus produtos em uma grande vitrine, onde, do lado de fora, como potenciais clientes, estão grandes empresas do estado em busca de inovação.






Para maiores informações:



sexta-feira, 25 de julho de 2008

Babilônia Feira Hype


Gente!


A Babilônia Feira Hype no Rio está de volta!



Para maiores informações: http://www.babiloniahype.com.br/

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Eco jóias de Piaçava


A palmeira Attalea funifera Martius, conhecida por piaçava ou piaçaba, é espécie nativa e endêmica do sul do Estado da Bahia. O nome vulgar piaçava é de origem tupi, traduzido como “planta fibrosa” com a qual se faz utensílios caseiros. Essa palmeira foi citada na carta de Pero Vaz de Caminha quando do descobrimento do Brasil sem que tenha sido, entretanto, tratado do seu uso. Durante o período colonial as fibras eram procuradas por navegadores de várias nacionalidades para fabricação de cordas utilizadas como amarra de navios, por oferecerem mais segurança às embarcações.


Nas áreas produtoras, centenas de empregos são mantidos nos depósitos de piaçava, onde é feito o seu beneficiamento, assegurando o sustento de muitas famílias. Dessa forma, tem-se a criação de trabalho tanto no meio rural como urbano. Há também dezenas de unidades produtoras de vassouras, espalhadas em vários municípios, agregando um maior valor ao produto.
A piaçaveira, ainda no presente, trata-se de uma riqueza pouco explorada. Nos últimos anos, entretanto, vem crescendo o número de produtores interessados por essa palmeira. É muito raro encontrar um produtor de piaçava querendo vender a sua propriedade, o que já não acontece com aqueles que exploram outras culturas. Não resta dúvidas que essa atividade se constitui numa das melhores opções para a diversificação agro-econômica.


E as "eco jóias" ficam um charme feitas de piaçava!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Filigrana


A palavra filigrana deriva do latim Filumm que significa fio e Granum, que quer dizer grão. Uma tradução literal nos levaria a concluir que se trata de um fio granulado. Esta definição surge pela aparência granulada que pode apresentar a superfície de algumas peças clássicas, já que os fios de metal vão envolvendo-se para serem acomodados na área que se deseja trabalhar.Esta técnica é muito antiga (data pelo menos, do século VIII) e de distante procedência - China e extremo oriente. Desenvolveu-se posteriormente na Espanha e em Portugal, sendo trazida para a América através dos colonizadores


As filigranas são autênticas obras de arte concebidas por meio de um entrelaçamento de delicados fios de ouro e prata. Os ourives empregam como utensílios de trabalho, um alicate para moldar os fios, uma tesoura para cortá-los, um martelo que os ajusta para que, finalmente, se unam com um maçarico. Assim, com minúcia e agilidade criam verdadeiras jóias rendilhadas.


Muitos artistas utilizam a técnica para a produção de peças, como acessórios. O produto fica maravilhoso!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mestres - Alto do Moura


O bairro Alto do Moura, em Caruaru (PE), é berço da arte de modelar argila e da cultura de raiz. O local fica a sete quilômetros de distância do Centro da capital do forró e abriga cerca de mil artesãos. Os ceramistas, por exemplo, retratam, em sua grande maioria, o cotidiano do homem nordestino.

A região é considerada pela Unesco como o maior centro de arte figurativa das Américas. Como um reduto da cultura pernambucana, o local abriga, além dos ceramistas, representantes de grupos musicais e de danças regionais, como a mazuca.


O bairro se transformou em atrativo turístico internacional, o que também aumentou a venda de peças de argila, que são exportadas para países da Europa, América do Sul e para os Estados Unidos. Na casa onde Vitalino Pereira dos Santos, o mestre Vitalino, morou durante cerca de quarto anos, hoje funciona o museu que leva seu nome. Ele ficou famoso por fazer bonecos de argila com personagens nordestinos. A primeira peça esculpida por ele foi “o caçador de gato maracajá”, em 1915. Após sua morte, em 1963, de varíola, a arte de “bonequeiro” foi herdada por dois de seus filhos, Severino e Amaro. Mas é Severino, que aprendeu a arte do pai, aos 7 anos, e que mantém o museu em atividade. Hoje ele está com 54 anos. “Faço isso desde 1947. Meu pai primeiro me ensinou a fazer o boi e o cavalo, pois são mais fáceis.”


Ele explicou que a argila usada para fazer os bonecos é retirada do Rio Ipojuca, que fica nas proximidades do Alto do Moura. “Lá, eu pescava, brincava e comecei a mexer com artesanato”, disse ele.


Do outro lado da rua São Sebastião, onde fica o museu de Vitalino, também funciona a loja e o ateliê de outro artista: Mestre Galdino. No local, há exemplares originais feitos pelo ceramista. Também estão disponíveis para os visitantes as poesias, fotografias e textos sobre a vida do artista. Mestre Elias Francisco dos Santos, 84 anos, permanece vivo, em carne e osso, no Alto do Moura. Ele é considerado como o primeiro discípulo de Mestre Vitalino. Apesar de usar essa marca como estratégia de marketing, ele recusa o título. “Na verdade, nunca aprendi nada com Vitalino. Via as peças dele na feira apenas. Como ele não aceitava fazer peças partindo de desenhos dos clientes, eu aproveitava e pegava esses trabalhos.”


Elias disse que tem uma obra se sua autoria que ninguém jamais imitou. “Tenho orgulho da imagem de São Jorge, porque nunca vi alguém conseguir copiar esse trabalho. As outras peças, todo mundo imita e até fica igual, mas essa é só minha.” Ele demora quarto dias para concluir a imagem do santo.



segunda-feira, 14 de julho de 2008

De volta de Recife


A Fenearte me impressionou! Tanto no quesito organização como nos produtos ofertados.

O atendimento do Sebrae superou as expectativas. Oferecendo muito mais conforto, credibilidade e organização para realizar reuniões com os artesãos.

Muitos stands com produtos tipicamente regionais, outros com artesanato internacional, como também stands com produtos com grande intervenção de design.

Além de artesanato de todos os estados brasileiros, mais de alguns países como Alemanha, Cuba, Egito e Turquia, a Fenearte conta ainda com espaços para exposições como a Praça dos Mestres, situada logo na entrada, onde serão expostos trabalhos de 37 mestres-artesãos pernambucanos. No piso superior, o público pode conferir o Museu de Arte Popular, no qual pode apreciar peças raras do artesanato brasileiro.


Pretendo voltar ano que vem!


Essa semana postarei mais fotos da feira!


sábado, 5 de julho de 2008

Em Recife/ PE


Essa semana estarei em Recife, na Fenneart!

Trarei muitas novidades!

Boa semana à todos!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Artesanato Pernambucano




O artesanato e a arte popular de Pernambuco marcam tipos, formas, cores, texturas e usos , formando um rico e variado patrimônio tão significativo como qualquer outro patrimônio já consagrado, como o de pedra e cal ou ainda o barroco das igrejas, os azulejos , prédios neoclássicos, entre tantos outros.

O turista que visitar Pernambuco sempre leva na bagagem pelo menos uma peça mostrando o rico artesanato pernambucano. Vale bordados (para cama, mesa, banho e vestuário), madeira, barro; tudo feito à mão, num trabalho que exige esforço, paciência. Uma tradição que passa de geração para geração.


Dentre os municípios que se destacam no artesanato de Pernambuco estão:

Caruaru: tendo como celebridade o mestre Vitalino, estabelece-se um vasto núcleo de artistas do barro. A arte do barro é uma atividade milenar existente há mais de 3.000 anos antes de Cristo. No Brasil é uma prática muito representativa para a cultura popular.
Tracunhaém: é o maior centro de cerâmica lúdica e religiosa do Brasil; localizado na Zona da Mata.

Goiana: destaque para as cerâmicas utilitárias e figurativas, com peças em madeira, pedra, cipó, talas de dendê e ferro.

Petrolina: é conhecida pela produção de carrancas em barro e madeira, usadas nas proas das barracas para afastar, segundo a crendice, os espíritos que assustam os pescadores do grande rio.

Olinda: possui o maior celeiro do artesanato em madeira entalhada do Brasil; são talhas ou pinturas, que podem ser encontradas nas inúmeras galerias de arte, ateliers, mercados, feiras e ruas da cidade.

Porção:O município de Porção abriga duas riquezas. Uma‚ natural, é a nascente do Rio Capibaribe; a outra vem das mãos de bordadeiras, verdadeiras artistas, que produzem as rendas de renascença.Famosas no Brasil inteiro, as rendas já encantaram países do outro lado do mundo.




Para saber mais sobre os mais famosos artesãos de Pernambuco, acesse http://www.pe-az.com.br/arte_cultura/artesanato.htm

terça-feira, 1 de julho de 2008

Bonecos gigantes - Recife


Já no clima da Fenneart, vou falar hoje dos famosos bonecos gigantes!

O Carnaval de Pernambuco é um dos mais ricos do Brasil. A cultura diversificada do estado é expressa em manifestações belas e coloridas. Em Olinda, ao som do tradicional frevo, o povo sobe e desce as suas ladeiras estreitas, seguindo os famosos "bonecos gigantes". Marca registrada da folia na cidade, eles têm, em média, 3,6 metros de altura e pesam até 50 quilos.



A seleta lista de pessoas transformadas em bonecos inclui gente importante para o Carnaval de Olinda e personalidades artísticas conhecidas em todo o Estado, como a cirandeira mais famosa de Pernambuco, Lia de Itamaracá. O Homem da Meia Noite, criado em 1932 é o mais antigo a circular nas ladeiras da Cidade Alta e foi carregado durante 57 anos pela mesma pessoa, o bonequeiro Cidinho, um senhor de idade que nunca se intimidou com o peso ou com o calor no interior da 'roupa' de gigante, onde a temperatura chega além dos 40º quando o boneco sai desfilando pelas ladeiras de Olinda. Os mais tradicionais são o Homem da Meia-Noite (criado em 1932), a Mulher do Meio-Dia (1967), o Filho do Homem da Meia-Noite (1980), o Menino e a Menina da Tarde (1974 e 1977). Um dos maiores espetáculos do carnaval de Olinda é o Encontro dos Bonecos Gigantes, que acontece sempre no último dia de folia. Orquestras de Frevo se encarregam de animar o desfile dos bonecos gigantes que cumprem todo o percurso, subindo e descendo as ladeiras com suas caras alegres, risos largos e enormes braços balançando ao som do frevo, passando por ruas quase sempre superlotadas. Esta reunião tem por objetivo mostrar toda a beleza dos bonecos, pois eles saem de vários pontos e percorrem roteiros diferentes, e só neste dia as pessoas têm chance de vê-los e admirá-los.



O artista plástico Silvio Botelho é o grande responsável pela grande família de bonecos gigantes que embeleza Olinda a cada carnaval. O trabalho não é nada fácil e consome muito isopor, papel, madeira e fibra de vidro, para confecção da cabeça, mãos e corpo do boneco, que deve ter um suporte para se acoplar ao carregador. Além, é claro, de metros e metros de tecido para costurar as roupas dos personagens em tamanhos pouco ortodoxos. O artista tem o seu ateliê situado estrategicamente na ladeira do Amparo, um dos endereços mais tradicionais da Cidade Alta.



O artista plástico faz os bonecos por encomenda, normalmente a pedido de agremiações ou empresas particulares. Cada um deles custa atualmente em torno de R$ 2,8 mil, e leva pelo menos uma semana para ficar pronto.Natural de Olinda, Sílvio Botelho começou a trabalhar no Carnaval aos nove anos, confeccionando máscaras. Mas, sua maior vontade era produzir grandes bonecos. A oportunidade surgiu em 1974, quando o carnavalesco Ernandes Lopes sugeriu que Botelho confeccionasse o terceiro boneco da cidade que deveria se chamar Menino da Tarde e medir 2,90 metros.



O novo integrante representaria o filho do Homem da Meia Noite com A Mulher do Dia. Ao ver o resultado, o renomado artesão Roque Fogueteiro ficou impressionado com a beleza da obra e aconselhou Botelho a prosseguir no caminho da arte. A partir daí, o “pai dos bonecos” não parou de produzir seus gigantes. É o criador de quase 90% dos bonecos gigantes que animam o Carnaval de Olinda. Botelho abre ao público, de segunda a sexta, as portas do seu ateliê localizado na rua do Amparo.

Anualmente, o local chega a receber mais de cinco mil visitantes. Na Rua do Amparo, você pode visitar também a "Casa dos Bonecos de Silvio Botelho", numero 45.