sexta-feira, 30 de maio de 2008

Tênis Dunk Nike


O tradicional branco e cano alto rapidamente conquistou as quadras universitárias em 1985 nos Estados Unidos, e no ano seguinte a Nike homenageou as universidades e a Liga de Basquete Universitário lançando uma linha de DUNKs com oito modelos em cores diferentes de acordo com as caracaterísticas de cada escola. A campanha publicitária ressaltava uma característica importante da marca: estar conectada com tudo que realmente é autêntico e verdadeiro e trazia os dizeres: BE TRUE TO YOUR SCHOOL.

O produto foi um sucesso e sumiu rapidamente das prateleiras. Porém, como a evolução da tecnologia no tênis de performance é bastante rápida, o DUNK acabou ficando defasado em pouco tempo. Com isso, ele saiu das quadras de basquete, mas ressurgiu anos depois nos pés dos jovens japoneses que o compravam em brechós, resgatando-o em um estilo street.

Devido ao seu desenvolvimento com estrutura reforçada no calcanhar e amortecimento, itens importantes que outras marcas não possuíam, o DUNK foi adotado com sucesso pela comunidade do Skate, que até hoje o tem com preferência em estilo. O modelo ganhou as ruas americanas e de todo o mundo fazendo conexão com a moda street em diversas cores, materiais e estilos. O DUNK transcendeu o esporte e as tribos, é um tênis democrático, inclusivo, multicultural e passou a fazer parte do look de variados grupos.

A Nike do Brasil ao homenagear a história deste ícone resgatou o conceito BE TRUE: ser leal, fiel, verdadeiro, desafiador, rebelde e com particularidades em comum, convidou cinco personalidades para colaborarem e representarem cada um a sua maneira, o universo DUNK. Daniel Ueda, Flávio Samelo, Juliana Jabour, Titi Freak e Zé Gonzales são apaixonados pelo modelo e toparam criar, cada um deles, a sua interpretação do conceito BE TRUE .

quinta-feira, 29 de maio de 2008

All Star




Dizem que quanto mais velho, mais gostoso fica. Surrado, customizado, com cadarço de cores diferentes. Cada um tem seu próprio jeito de usar ALL STAR, o tênis que não sai dos pés de muitas gerações.

A história de um dos maiores ícones americanos, e posteriormente mundial, começou quando Marquis M. Converse fundou a empresa Converse Rubber Company em 1908, na cidade de Malden, estado do Massachusetts. Em 1917, a empresa lançou uma linha de calçados esportivos, incluindo o tênis de lona e sola de borracha que revolucionou o basquete criando um calçado revolucionário para a época, o mundialmente famoso CONVERSE ALL STAR. No ano seguinte, Charles “Chuck” Taylor, jogador estudantil que logo se tornou profissional, juntou-se a Converse e colocou novas idéias para uma versão do ALL STAR. Ele mudou o desenho da sola para criar mais tração, adicionou uma proteção no calcanhar para melhor apoio e proteção ao tornozelo dos jogadores.

Lançado em 1923, o Converse All Star com sua assinatura foi um sucesso instantâneo, sendo o único tênis usado por todos os jogadores de basquete, quer seja profissional ou universitário. O tênis foi o primeiro modelo produzido para o mercado de massa norte-americano. O design básico, o conforto, a durabilidade e funcionalidade foram características que determinaram a escolha do Converse ALL STAR como calçado oficial das forças armadas americanas durante a Segunda Guerra Mundial. Até 1955, cerca de 100.000.000 espectadores assistiam aos jogos da NBA e o All Star Chuck Taylor tornara-se o calçado número 1 na América.

Na década de 60, Hollywood se encanta e utiliza cada vez mais seus produtos no cinema. A distância entre os mundos do esporte e da moda começa a se apagar. Outras marcas iniciaram o desenvolvimento de calçados com tecnologia mais avançada e em materiais mais adequados ao basquete.

A empresa responde a esta demanda agregando cores e materiais como o couro; e lançando em 1966 a versão cano curto e em cores variadas. É o começo de uma nova história. O All Star firmou seu espaço nos anos 70, quando ganhou os pés do rock n´roll. O tênis seguiu sua trajetória impulsionada pelo LIFESTYLE. Foi febre nos anos 80: época da moda “vários em um”. O tênis manteve o modelo clássico, mas a sola era ligada com um zíper à parte de cima, dando a possibilidade de 3 All Star em 1.

Também foi lançado o modelo original em couro – chamado de All Star 2000 – e que se tornou um sucesso entre os consumidores, vendendo mais de 1.000.000 de pares. Nesta década algumas personalidades entraram para a história como adeptos dos tênis, como o roqueiro Curt Cobain, do Nirvana, e os integrantes do Ramones, e acabaram arregimentando usuários entre os fãs de suas bandas. A Nike comprou em 2003 por US$ 305 milhões a Converse, que enfrentava enormes dificuldades financeiras, basicamente pelo valor da marca ALL STAR. Para a Nike, a compra da empresa iria ajudar a ocupar um espaço que a marca ainda não conseguiu tomar: o dos tênis de preço mais baixo.

Em comemoração aos 100 anos, All Star lança um modelo desenhado em preto e branco, que vem com duas canetinhas (laranja e rosa). Tem as versões de cano alto e baixo e em todas a numerações.




quarta-feira, 28 de maio de 2008

Artesanato Vale do Jequitinhonha - MG


No Vale do Jequitinhonha produz-se um excelente e criativo artesanato em Cerâmica, Tecelagem, Cestaria, Esculturas em Madeira, Trabalhos em Couro, Bordados, Pintura, Desenho, Música. Os principais pólos da atividade cerâmica são as cidades: Itinga, Araçuaí, Santana do Araçuaí, Turmalina, Caraí, Itaobim, Taiobeiras, Padre Paraíso, Joaíma e Minas Novas.

Os mais famosos ceramistas são: Isabel Mendes da Cunha; João Pereira de Andrade, seu genro casado com sua filha Glória Maria, também ceramista; Ulisses Pereira Chaves; Noemisa Batista da Silva; Raimunda da Silva (Dona Mundinha); João Alves e Dona Pedra.

Os trabalhos com barro no Vale iniciaram-se com a confecção de peças utilitárias que eram feitas pelas mulheres chamadas de paneleiras. A tradição manteve-se através das gerações- bisavós, avós, mães e filhas. Faziam moringas, vasilhas, panelas, potes etc, tudo com uma marcante influência indígena. Produziam também figuras para adornar Presépios e brinquedos utilizados pelas crianças.

Com o passar do tempo passaram a produzir peças decorativas “de enfeite” como dizem. Figuras humanas, animais, cenas do cotidiano, tipos, usos e costumes da região. No processo usam rudimentares fornos a lenha, a técnica dos roletes (cobrinhas), ao invés do torno de oleiro, placas e toscas ferramentas. Os pigmentos usados na decoração (pintura) são naturais extraídos de barro encontrados nas muitas jazidas de argila da região.

A grande melhoria na vida dos artesãos ocorreu com a criação, na década de 70, da CODEVALE-Comissão de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha. A entidade recolhia a produção dos artistas e revendia os produtos, principalmente em Belo Horizonte. Esta atuação oficial incentivou bastante o artesanato trazendo uma significativa melhora no nível de vida dos moradores.

Atualmente em Santana do Araçuaí, terra da famosa ceramista Dona Isabel, existe a Associação dos Artesãos de Santana do Araçuaí, entidade criada em 1989, que promove Oficinas para os seus membros e comercializa em sua sede a produção cerâmica de seus associados, tanto utilitárias quanto decorativas: bonecas de variados tamanhos, flores, moringas, jarras, potes, sopeiras, saladeiras, fogareiros, galinhas, jogos para feijoada, miniaturas, farinheiras, cinzeiros, vasos, figuras de presépios etc



terça-feira, 27 de maio de 2008

SP Fashion Week 2009

O Japão será o tema de 25º SP Fashion Week.
Entre as 50 grifes e estilistas que participam desta edição estão as estreantes Maria Garcia, Reserva e Colcci.

Neste SPFW, três grifes retornam ao Calendário: Pedro Lourenço,e as grifes de moda praia Blue Man e Rosa Chá.

O projeto SPFW JAPÃO 2008 faz parte das comemorações oficiais do "Centenário da Imigração Japonesa no Brasil" e inclui uma série de ações que serão realizadas durante o SPFW em junho, e no Japão, em setembro deste ano.

Uma das atrações do projeto é a vinda ao Brasil do estilista japonês Kenzo Takada, criador da grife que leva seu nome. Kenzo participa de um seminário no SPFW no qual deverá abordar o movimento da moda japonesa dos anos 80 e o processo de construção de uma marca global.

Confira o line up:
DIA 1 -17/06 (terça-feira)
15h Osklen
17h Patricia Viera
18h 2nd Floor
19h Forum Tufi Duek
20h15 Fábia Bercsek
21h30 Do Estilista

DIA 2 - 18/06 (quarta-feira)
14h30 UMA por Raquel Davidowicz
15h30 Movimento
16h30 Ellus
18h V.ROM
19h Fause Haten
20h Triton
21h15 Cia Marítima

DIA 3 - 19/06 (quinta-feira)
11h30 Iódice
14h30 Maria Bonita
16h Cori
17h30 Huis Clos
19h Alexandre Herchcovitch (masc)
20h15 Blue Man
21h30 Animale

DIA 4 - 20/06 (sexta-feira)
12h Reinaldo Lourenço
15h Cavalera
16h Alexandre Herchcovitch (fem)
17h Anabela Baldaque
18h OESTUDIO
19h15 Agua de Coco
21h Neon

DIA 5 - 21/06 (sábado)
11h Isabela Capeto
15h Jefferson Kulig
16h Miguel Vieira
17h Amapô
18h Ronaldo Fraga
19h Wilson Ranieri
20h15 Rosa Chá (masc)
21h30 André Lima

DIA 6 - 22/06 (domingo)
09h Pedro Lourenço
10h30 Gloria Coelho
15h Maria Garcia
16h Mario Queiroz
17h Paola Robba para Poko Pano
18h Simone Nunes
19h Samuel Cirnansck
21h Colcci
DIA 7 - 23/06 (segunda-feira)
11h Erika Ikezili
14h Zoomp
15h Priscila Darolt
16h15 Carlota Joakina
18h Vide Bula
19h Reserva
20h30 Lino Villaventura

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cristo Redentor - RJ


Estou no Rio, e claro fui visitar o Cristo Redentor. Fico impressionada com sua grandeza, em todos os sentidos.

Pesquisei em que setor da moda o Cristo foi referência. Encontrei inspiração da Osklen na coleção Verão 2008:


A Osklen, do gaúcho Oskar Metsavaht, teve como inspiração o Rio de Janeiro, capital da diversidade, harmonia fina de contrastes, raças, cores, posturas, natureza. Foi joie de vivre de Ipanema que inspirou as linhas da grife carioca mais badalada do Brasil. E este foi o clima despojado-chique do catálogo da marca, fotografado em vários pontos turísticos cariocas, como a Praia de Grumari, o Aterro do Flamengo, o Bondinho do Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e um apartamento em Ipanema.


Destaques da coleção:

SILHUETAS: cintura marcada bem feminina, mínis, decotes nas costas e muitas sobreposições. Pare ele, silhueta mais próxima ao corpo. Sobreposições de peças, assim como peças trabalhadas em diferentes camadas. Transparências e contraste entre formas geométricas e fluidas.

TECIDOS E MATERIAIS: Palha, fibra de carbono.

MATERIAL, linho, seda pura, algodão, organza, chamois, voil, tricô e tecidos com metal e cambraia de linho.

ACESSÓRIOS: Couro, palha, couros de dourado e salmão com curtimento bio leather (e-fabrics), fibra de carbono, madeira de reflorestamento (e- fabrics), verniz, metais sem níquel.

CORES: Areia, cinza cimento, preto carbono, off white, cru, bege, caramelo, amarelo, limão, verde bandeira, violeta, fúcsia, laranja.

ESTAMPAS: CARBONO: A ampliação da padronagem da fibra de carbono.

VIVA: Listrado multicolorido em degradê.

SAND: Listrado em tons de cinzas e areias em degradê.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Feira Hippie de Ipanema - RJ



Conhecida como Feira Hippie, a Feira de Artesanato de Ipanema já completou mais de 30 anos. A feira surgiu em 1968 com um grupo de jovens, artistas plásticos e artesãos do Movimento Hippie, que se reuniram e começaram a vender seus trabalhos na Praça General Osório.

Com o tempo, o evento passou a ser reconhecido mundialmente e está na rota de pontos turísticos do Rio de Janeiro. A feira também apresentou grande crescimento e deixou de ser freqüentada apenas por turistas, tornando-se para os cariocas uma opção de passeio aos domingos. Entre os produtos expostos, o visitante pode encontrar as mais diversas opções de presentes. Desde roupas em couro, até instrumentos musicais são vendidos.

A feira também cria um canal entre o grande público e os artista, estreitando essa relação. A feira costuma encantar turistas que vem em busca de uma lembraça do país. Pinturas, artigos em madeira, tecidos, brincos, esculturas de bronze e souvenir com cores da bandeira do Brasil fazem sucesso nas vendas. Para completar o programa, os visitantes também podem se deliciar com as comidas tipicamente brasileiras vendidas no local.

Praça General Osório, s/n°Ipanema - Zona Sul
Todos os domingos, das 8h às 19h

Feiarte - Feira Internacional de Artesanato


O artesanato de mais de 30 países e de 15 estados brasileiros estará presente na 20ª edição da Feiarte, a Feira Internacional de Artesanato, que começa dia 16 no Pavilhão de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba. A Diretriz, promotora do evento, vai reunir 240 expositores e a expectativa é de que 75 mil pessoas visitem a feira até o dia 25 de maio. Três espaços que devem chamar a atenção do público são o Mundo Japão, que vai lembrar os cem anos da imigração japonesa, o já tradicional espaço dos índios Funiôs e o Pernambuco em Foco!, dedicado ao artesanato e à cultura do estado.

O horário de funcionamento:
Segunda à Sábado: 14 às 22hs
Domingo: 10 às 21hs
Mais informações: www.feiartepr.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Lenços


Em homenagem à Livia...


Lenços, echarpes, cachecóis e afins são tendência do inverno aqui nos trópicos. Práticas, versáteis e acessíveis, elas podem transformar qualquer visual - para o bem ou para o mal.


Um dos estilistas mais influentes da atualidade, Nicolas Ghesquière, diretor de criação da grife espanhola Balenciaga, está dando o que falar. Ele deixou os fashionistas de plantão enlouquecidos ao fazer de um simples pedaço de pano a sensação do momento.Os lenços étnicos, inspirados nos keffiyeh árabes (lenço usado na cabeça pelos homens palestinos para se protegerem do sol), que apareceram no mundo da moda nos anos 80 e já andavam sumidos por um algum tempo, foram resgatados pelo estilista na coleção para o inverno 2008, apresentada em Paris, e tornaram-se a coqueluche da estação para os amantes da moda.


Ghesquière usou as ruas como inspiração e desenhou modelos super coloridos, que levam moedinhas marroquinas penduradas nas pontas. “É um grande mix – street com símbolos e cores que são bem multiculturais”, diz.A peça é enorme sucesso nas ruas de Londres, Paris e Nova York. Mas quem foi que disse que você precisa pegar o próximo vôo e correr para as capitais da moda para ter o seu? Os lenços já chegaram por aqui e foram mania nas passarelas tupiniquins da última temporada, para o verão 2008, onde aparecem em diversas formas e amarrações. Reinaldo Lourenço, na onda das divas hollywoodianas dos anos 40, cobriu a cabeça das modelos com lenços florais, que são puro charme. Mas os lenços não servem só como acessório, são usados também como base para roupas. A Cia Marítima trouxe túnicas super estampadas, que lembram muito os foulards ( lenços quadrados de seda) da grife francesa Hermès. O estilista Alexandre Herchcovitch, em seu último desfile para a Cori, usou o cangaço e a força da figura de Maria Bonita como inspiração para colocar na passarela modelos bem discretos, presos no pescoço por canutilhos de metal. Já as grifes Colcci, Sommer, V.Rom e Cavalera trazem versões moderninhas e amarram o acessório das mais diversas formas possíveis, sem a menor pretenção de proteger, mas apenas de enfeitar.


fonte de pesquisa: http://www.modaemquestao.wordpress.com/

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bolsas de inverno



De todos os acessórios femininos não há nenhum que fale mais da mulher que a bolsa. Parte da alma feminina se revela através do estilo da peça, das nuances, das texturas. Vale sempre a pena caprichar.

O couro: material indispensável em qualquer estação - nesse inverno aparece enfeitado de tachas, zíperes, amarrações. Os modelos são bem práticos e utilitários. As bolsas de tecido não deixam as vitrines há mais de 5 anos. E que bom! Trabalho com bolsas feitas à mão e sei que o quanto é charmoso usar uma bela bolsa de tecido, de corte definido e com o carinho registrado no estilo “handmade”. Traz ao visual um toque ‘de cuidado’ e demonstra uma personalidade que aprecia exclusividade, acima de tudo.


O croco é sempre bem vindo no inverno. Mas prefira os modelos mais neutros para não fazer feio e ficar over. A “bicharada” anda solta, mas nesse inverno mais contida que em qualquer outro. A oncinha aparece de leve. Evite estampas de zebra ou cobra, já muito batidos nos invernos passados.Os modelos no estilo romântico continuam em alta. Lacinhos, veludos, fechos “da vovó”, tecidos vintage. O retrô está cada vez mais contemporâneo.

As peças metalizadas aparecem ainda até a Primavera, quando cores mais suaves tomam conta. Cores como bronze, prata-velho e ouro-velho são fáceis de combinar com sapatos e roupas estampadas. As carteiras de mão para noite são indispensáveis. Para mim, noite é sinônimo de carteira. Seja com jeans ou vestido de festa, uma carteira levanta a produção. Há opções para todos os estilos. Seja criativa, seletiva e use seu bom senso para mostrar um pouco de você “a tiracolo”.






quinta-feira, 15 de maio de 2008

Semente de açaí


Esse colar é feito de açaí, prata e couro. Eu acho que qualquer peça feita de açaí e com um material mais trabalhado e produzido com design, fica muito atrativo!


Vou falar um pouco do açaí.


Açaí ou juçara é o fruto da palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica.

O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se por crescer em touceiras de 3 a 25 estipes (troncos de palmeira) e podendo chegar até uns 25 metros. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorágico).

O açai é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos e quase que impossível, motivado pela falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta. No Pará, principal produtor, o consumo de açaí, em litros, chega a ser o dobro do consumo de leite.

Lenda

Conta a lenda que existia uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças recem-nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional da tribo.

Até que um dia a filha do cacique, chamada IAÇÃ, deu à luz uma menina que também teve de ser sacrificada. IAÇÃ ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades. Ficando vários dias enclausurada em sua oca e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.

Certa noite de lua IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma grande palmeira. Lançou-se em direção à filha, abraçando - a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu.

IAÇÃ, inconsolável, chorou muito até morrer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de frutinhos escuros.
Itaki então mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu a ordem de sacrificar as crianças.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Toys, Parties & Christmas Fair


A Toys, Parties & Christmas Fair é a maior feira profissional e multissetorial de artigos para Natal, brinquedos, festas sazonais, artesanato e acessórios da América do Sul.

A Feira tem grande divulgação em âmbito nacional e internacional. Mais de 200 mil peças promocionais são impressas e distribuídas somente no Brasil para mais de 70 mil empresas potencialmente consumidoras desses produtos, que compõem o mailing de relacionamento da Grafite, organizadora da feira. Revistas nacionais e internacionais, veiculam anúncios sobre o evento, totalizando mais de 120 mil exemplares em 70 países. A Grafite veicula ainda, spots em rádios, além de expor nas principais feiras do setor no mundo, atingindo compradores dos cinco continentes.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Feira Hippie


Todo mundo que mora em BH conhece a famosa feira hippie, na Av Afonso Pena!

Em 1969, foi criada a Feira Hippie, em Belo Horizonte. Ainda então na Praça da Liberdade, a feira servia para que os artistas ("hippies", afinal, quase todo mundo era naquela época) vendessem os seus artesanatos. A feira foi crescendo e a era dos hippies passou. Quando 1991 chegou, a praça não tinha mais capacidade para abrigar tantas barracas. A Avenida Afonso Pena, a maior da capital mineira, tornou-se o novo endereço e um novo e bem oficial nome foi dado: Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena. Mas não adianta, todo mundo continua conhecendo mesmo como "Feira Hippie".


Atualmente, o artesanato é apenas mais um dos produtos vendidos nas centenas de barracas. Com o tempo a comida de rua passou a ser o principal atrativo para muita gente. Só de churrasquinhos, caldos, sanduíches e salgados são mais de cem vendedores.


E, acredite, em certos momentos do dia, há filas para todos eles.Os produtos que lá circulam chegam de diversas regiões do estado. Das peças artesanais do Vale do Jequitinhonha até as roupas de frio do Sul de Minas. No meio disso tudo: quinquilharias, bijouterias, sapatos e homens-estátuas.


Os tipos freqüentadores são bem diferentes. Para alguns, a feira é o último ponto da noite ainda de sábado. Já o público mais velho acorda cedo para pegar o início da feira, quando a oferta de produtos e a limpeza é maior. Portanto, não raramente o caos da bebedeira de uma noite inteira se mistura aos singelos velhinhos mineiros.


A feira deve ter cara nova até julho! A proposta da Associação dos Expositores de Arte, Artesanato e Variedades da Avenida Afonso Pena (Asseap) é agrupá-las em blocos de quatro, deixando a feira mais organizada e espaçosa.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Espaço Cidadania


Toda sexta -feira acontece em Belo Horizonte uma feira de artesanato do Projeto Espaço Cidadania.

São diversos stands de acessórios, roupas, brinquedos pedagógicos, bolsas entre outros produtos.
Fica na Rua Bernardo Monteiro, entre a Rua Padre Rolim e Rua dos Otoni.

Funciona de 08:00hs às 17:00hs.

Não deixem de visitar!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Tiara



Foram os egípcios que nos legaram os mais antigos exemplares de tiaras já encontrados. Enquanto as coroas usadas pelos faraós e sacerdotes eram ostentosas e magníficas, as tiaras usadas pelas princesas no antigo Egito eram delicadas, confeccionadas a partir de fios de ouro ou prata e a inspiração para o design vinha das formas natureza.

As tiaras, ao tempo dos antigos gregos e romanos, eram de início simples fitas de tecido atadas em volta da testa ou na cabeça e eram usadas por homens e mulheres das camadas mais nobres da sociedade. Com o tempo, as fitas de tecido passaram a ser adornadas com pérolas e gemas como rubis, diamantes e esmeraldas.

Um outro estilo de tiara também foi bastante usado pelas duas antigas culturas: tiaras feitas com folhas de louro eram dadas aos vencedores nos esportes, aos generais vencedores e aos dignitários e governantes, sendo assim um símbolo absoluto do poder da vitória. As tiaras feitas de folhas de louro foram mais tarde, substituídas por tiaras cujas folhas, imitando as do loureiro, eram feitas em ouro, prata ou em um metal mais simples, como o cobre. As noivas romanas costumavam usar uma tiara feita com flores de laranjeira, que simbolizava inocência e pureza.

Inspiradas na antiga Roma, as mulheres da corte napoleônica usaram tiaras como adornos para cabelos. Eram simples, simétricas e feitas em ouro e decoradas com imitações de folhas de louro ou da oliveira. A restauração da dinastia Bourbon, depois da queda de Napoleão Bonaparte, deu ensejo a jóias extravagantes na restaurada corte real francesa, e as tiaras passaram a ser bem mais elaboradas no design e ricamente decoradas com gemas.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Fitinhas do Sr do Bonfim.




Hoje resolvi fazer uma homenagem às fitinhas do Sr do Bonfim.


A fita original foi criada em 1809, tendo desaparecido no início da década de 1950. Conhecida como medida do Bonfim, o seu nome devia-se ao fato de que media exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo, Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia. A imagem foi esculpida em Setúbal, em Portugal, no século XVIII. A "medida" era confeccionada em seda, com o desenho e o nome do santo bordados à mão e o acabamento feito em tinta dourada ou prateada. Era usada no pescoço como um colar, no qual se penduravam medalhas e santinhos, funcionando como uma moeda de troca: ao pagar uma promessa, o fiel carregava uma foto ou uma pequena escultura de cera representando a parte do corpo curada com o auxílio do santo (ex-voto). Como lembrança, adquiria uma dessas fitas, simbolizando a própria igreja.

Não se sabe quando a transição para a atual fita, de pulso, ocorreu, sendo fato que em meados da década de 1960 a nova fita já era comercializada nas ruas de Salvador, quando foi adotada pelos hippies baianos como parte de sua indumentária.
A fitinha atual, vendida por ambulantes em volta da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador, precipuamente é uma lembrança e atestado da visita que o devoto ou turista tenha realizado àquele templo católico.

Confeccionada em tecido comum, pode ser amarrada no pulso ou mesmo no tornozelo, dependendo do gosto da pessoa.
Seu uso, porém, carrega uma outra significação, supersticiosa e folclórica: o usuário, ao amarrá-la, deve dar 3 nós, fazendo então 3 desejos, ou pedidos, ao Senhor do Bonfim. Esses pedidos serão satisfeitos quando o tecido se desgastar e romper.

Reza a tradição que a fita não pode ser retirada, mesmo tendo se desgastado ao longo do tempo: ela deve cair espontaneamente e, quando tal ocorre, é porque os desejos ou pedidos serão atendidos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Minas Trend Preview - Exposição




Hoje eu estive no Minas Trend Preview no Alphaville!

A organização está muito melhor que ano passado e com um número de estandes muito maior que as edições anteriores!

Adorei várias marcas!!

Roupas, sapatos e acessórios super originais!

São 110 estandes de expositores de confecção, jóias e bijuterias e calçados e bolsas, acomodados em mais de oito mil metros quadrados de área. Além de salão de desfile e um auditório para palestras e discussões sobre as tendências para a primavera verão 2008 2009.

COLEÇÃO DE TRANSIÇÃO: A coleção de transição é aquela lançada em número menor do que a coleção completa, que já aponta quais serão as principais tendências das coleçõese ainda permite às pessoas se manterem na moda sem necessariamenteter de esperar dois, três meses para se atualizar.

ACESSÓRIOS: Calçados, bolsas e jóias que fazem parte do figurino da mulher e do homem sofisticado garantem presença no Minas Trend Preview. Mais de 50 expositores estão mostrando suas novidades. Entre eles Mary Design, Manoel Bernardes, Getúlio, Paula Bahia e Luiza Barcelos.